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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Sukkah (Tenda) de Davi

Amós 9:11  -  "Naquele dia levantarei a tenda caída de Davi. Consertarei o que estiver quebrado, e restaurarei as suas ruínas. Eu a reerguerei, para que seja como era no passado."

Sukkot - Tabernáculo. Estabelecida por Deus a Moisés. Sacrifício, ritual.
Sukkah - Tenda. Sem sacrifício, sem ritual. Davi estabeleceu para sua Sukkah: Porteiros, Profetas, Intercessores e Adoradores.


        I.            A Igreja Néo-testamentária e o Antigo Testamento

a)      Para a Igreja do Novo Testamento, o livro conhecido hoje como Antigo Testamento, foi seu livro guia. O Livro da Antiga Aliança foi seu condutor. Eles se guiaram pelo que escreveu Moisés, os profetas e Davi nos Salmos. Foi verdadeiramente sua Bíblia inspirada por Deus.
b)      O Antigo Testamento definitivamente declara em suas páginas, verdades e símbolos a dois personagens de excelência: primeiro a Jesus Cristo, e logo depois a Sua Noiva, a Igreja. O Antigo Testamento ou Aliança, aplicou a Palavra de Deus a Cristo e a Sua Igreja.
c)    No Novo Testamento encontramos ensinos de Jesus, sustentados na Antiga Aliança. Assim mesmo, os apóstolos no livro de Atos, e em suas cartas as Igrejas, fazem alusão de forma repetida aos livros do Antigo Testamento. Seus ensinos e suas profecias estavam fundamentadas no Antigo Testamento.
d)   Era comum encontrar expressões como: "como está escrito", "como disse Joel", "como diz as Escrituras", "como está escrito nos Salmos", etc. Estas expressões, usadas continuamente pelos primeiros líderes da igreja, lhe deram força, e o fundamento para a doutrina básica do cristianismo.

      II.            A "Adoração do Novo Testamento"

A Bíblia é um todo. O Antigo Testamento nos deu exemplos, figuras, símbolos e sombras do que viria depois.
Era necessário o Novo Testamento como a porção das Escrituras, onde se aplicaria e cumpriria todo o anunciado e prefigurado na Antiga Aliança.
A Adoração e o Louvor do Novo Testamento é a aplicação e o cumprimento da Adoração do Antigo Testamento dirigida a Jesus, como verdadeiro centro de nossa adoração. Todo o assinalado nas figuras simbólicas e cerimônias de Israel, vieram a cobrar vida e aplicação total dos primeiros cristãos da Igreja. Eles tomaram as verdades comunicadas por Deus em figuras e as aplicaram a pessoas a quem declaravam os símbolos: a Cristo, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Amém.

    III.            Formas de Adoração no Antigo e Novo Testamento

A Igreja Néo-Testamentária tomou as diversas formas de adoração do Antigo Testamento e as viveu plenamente na Nova Aliança. Vejamos alguns exemplos:

a)      Os Salmos como hinário principal
A Igreja primitiva foi instruída para usar o livro de Salmos, hinário judeu do Antigo Testamento, em sua adoração feita a Jesus. Desta maneira, a palavra de fé moraria em suas bocas. A confissão das Escrituras seria contínua, e a profecia estaria sendo trazida continuamente a Assembléia. Obteriam, ao cantar a Palavra, que o Espírito Santo os encheria profundamente (Ef. 5:18-19), e que o conselho de Paulo fosse vivido completamente segundo Cl. 3:16, onde o Apóstolo exorta que "a Palavra de Cristo" more abundantemente em seus corações. Esta era uma forma de vivificar a Palavra no cristão e dar vida e espírito a mesma.

b)      Levantar as mãos diante de Deus
Paulo em suas cartas indica com clareza qual devia ser a forma correta de oração nas primeiras igrejas. Ele escreve a seu discípulo Timóteo que "os homens orem em todo lugar levantando mãos santas..." Tm. 2:8a. Davi, nos Salmos, séculos atrás o havia ensinado a Israel. A Igreja tomou esta prática e a estabeleceu para Jesus, entendendo que "o levantar as mãos"  é uma posição de rendição total, de absoluto abandono e submissão a Divindade.

c)       Cânticos
O Ap. Paulo escreve aos Coríntios, em sua primeira carta, que para as reuniões públicas, os cristãos deviam ser ordenados, mas também deviam apresentar a Deus, nessa ordem e sujeição, salmos, hinos e cânticos espirituais (I Co. 14; Cl. 3:16).

d)      Dança na Igreja
Em cada capítulo do Novo Testamento, existem em média, 5 ou 6 referencias diretas e indiretas ao Antigo Testamento. Em algumas delas, se menciona a dança, prática antiga testamentária, que simboliza vitória, alegria e liberdade. A dança surge do vocábulo grego "agalliao", usado dezesseis vezes no Novo Testamento e que é traduzido como "regozijar-se", "grande gozo", "alegria" ou "suma alegria". Na verdade o termo significava "saltar ou brincar muito". A dança vista desde as páginas da Bíblia era sinônimo de gozo e parte da vida normal de uma Igreja vitoriosa.

    IV.            Os Salmos e o seu papel na Adoração da Igreja

Os Salmos foram o hinário principal de Israel no Antigo Testamento. Lembremos que os Salmos não foram canções ou poesias folclóricas de uma nação, senão a revelação de Deus a seus profetas, cantores e músicos. Estavam divinamente inspirados por Deus. São parte de sua Palavra revelada.
Os Salmos não são a expressão religiosa ou histórica de uma raça ou de um povo, neste caso, Israel. Os Salmos representam a revelação profética de Deus para todos os tempos em relação ao louvor e adoração através do ministério profético do rei Davi. Estes cânticos antigo testamentário são uma fonte maravilhosa de revelação profética para a verdadeira adoração do Novo Testamento.
Davi como vidente de Deus, recebeu na Antiga Aliança a revelação do tempo da Graça. Ele recebeu inspiradamente, a revelação do Novo Testamento de que o "verdadeiro sacrifício" que Deus deseja de Seu povo, não é de animais, mas sim, atos de louvor e adoração. Deus pede o fruto de lábios que confessem Seu nome em gratidão e exaltação. Davi nos mostra no Salmos 51:15-17.
Davi como Rei e estudioso da Palavra, envolveu em sua adoração os levitas, tal e como instituiu Deus através de Moisés. Mas, ele foi mais além na revelação e prática devocional para Deus. Ele ampliou o raio de ação sem quebrar a Palavra. Davi levou em conta os levitas e seu sacerdócio, mas o ministério de cantar e adorar que ordenou no tabernáculo em Sião, representou um radical desapego ao sacerdócio levítico instituído na liderança de Moisés (I Cr. 16:1-6), Davi levou em conta a Levi e sua tribo, mas abriu a porta para os salmistas de outras tribos, especialmente a de Judá, e com eles nos mostrou antecipadamente o ministério de louvor que viria com a Graça através da vitória de Jesus. Os Salmos expressados pelos salmistas, compostos por eles para Deus, inspirados pelo Espírito Santo, expressaram não somente a vontade Deus para a vida de adoração de Israel, mas que concretamente, mostram a Igreja de Cristo a vontade divina para a sua vida de adoração.

      V.            Os Salmos nos Avivamentos de Israel

Desde os dias do reinado de Davi, cada grande avivamento relatado no Antigo Testamento, incluía como ponto vital do mesmo, a restauração da adoração através dos Salmos. O povo de Deus se voltava a seu criador adorando-o com os Salmos. Uma nova paixão se acendia em seus corações e esta os levava aos Salmos para adorar a Deus com cânticos. Vejamos o que a Bíblia nos diz sobre este avivamentos:

a) O avivamento de Salomão:  II Cr. 7:1-6; 8:12-16
b) O avivamento de Joiada:  II Cr. 23:12-21
c)  O avivamento de Ezequias:  II Cr. 29:30-31
d) O avivamento de Josias:  II Cr. 35:11-19
e) O avivamento de Zorobabel:  Ed. 3:10-13
f) O avivamento de Neemias:  Ne. 12:22-30,35-47

Cada avivamento trouxe consigo uma volta aos Salmos. Os Salmos foram o Hinário principal de Israel em cada movimento do Espírito Santo para avivar a nação escolhida por Deus.

    VI.            A Tenda de Davi nos últimos dias

O profeta Amós, no Antigo Testamento, inspirado por Deus, nos revelou que a Adoração de Davi, o louvor davídico, era a vontade de Deus para os últimos dias. O profeta anunciou que antes do retorno de Cristo, período conhecido como os tempos dos fim ("aquele dia" segundo Am. 9:11a), o Senhor levantaria a tenda caída de Davi e fecharia suas portas, levantando suas ruínas e o edificando como nos tempos passados. Aleluia. Obviamente isto não se refere a um templo físico, mas a uma forma de vida nacional, a adoração e o louvor vivos ao  Deus Vivente. No livro de Atos, o Ap. Tiago, aplicou esta profecia de Amós para os dias em que vivia. Ele creu de coração que a Igreja primitiva estava vivendo o cumprimento da profecia de Amós. (At. 15:13-15).  Este anuncio profético iniciou seu processo de cumprimento e aplicação prática nos dias dos primeiros discípulos, e ao largo dos anos, somente vem crescendo nesse cumprimento total.
Os Salmos, representam a vontade de Deus com respeito a adoração de seu povo de "todas as épocas", culminando na adoração do Novo Testamento, que agora envolve todas as nações.
O modelo davídico deve voltar a Igreja. Os Salmos devem retornar com força na Casa de Deus outra vez. Creio nas canções frescas que os Espírito está inspirando a dezenas de salmistas hoje, mas uma coisa é uma canção inspirada a um homem, por mais nobre que seja seu coração, e outra coisa é a Palavra inspirada divinamente. Os Salmos fazem a diferença, são a palavra cantada. A Igreja deve voltar a essa fonte e cantar profeticamente a vontade de Deus. Amém.

"A mais excelente adoração" que damos ao Pai, deve estar revestida da Palavra.


Os Salmos nos enriquecem as reuniões, e darão a nossos ministérios de louvor esse enfoque profético que trará a benção de Deus.

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